Posted by : Vanderlei Campos sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Há pouco mais de um ano, recebemos uma notícia muito difícil. Uma pessoa de nossa família que estava enfrentando uma gravidez de risco perdeu a filhinha com apenas quatro meses de gestação. São muito queridos nossos. Mas como santo de casa não faz milagre, ficamos numa situação constrangedora. Procuramos ajudar de alguma forma, mas o sofrimento é tamanho que eles preferiam o silêncio.

Há momentos em que as mãos estão incapacitadas de ser estendidas, mesmo que haja total disposição para tal. Há situações que as palavras não podem ser proferidas. E mesmo que uma palavra terna e cheia de compaixão seja escutada, parece ter pouca eficácia. Como podemos expressar amor prático nestas circunstâncias?


Houve um momento na história do apóstolo Paulo em que ele enfrentou uma sentença de morte, para que se lembrasse de não confiar em si mesmo, mas em Deus que ressuscita os mortos. Entretanto, reconhecia que a ação graciosa de Deus naquele momento veio a seu encontro por meio da ajuda dos Coríntios. E de que forma eles ajudaram? “Vocês também nos ajudaram com as suas orações a nosso favor” (2 Co 1:9-11).

Lembremos-nos que a oração é uma forma bastante prática de demonstrar amor. E com a garantia de anonimato, sempre que o quisermos.

Tenho me debruçado para amar da única forma que posso. E tenho descoberto que é uma poderosa forma de ajudar. Não com as mãos, nem com as palavras, mas com os joelhos no chão.

Pr Rodrigo Justino
Rodrigo Justino é pastor na Comunidade Cristã das Boas Novas, em São Paulo.

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